O bispo do Algarve quer que o Ano Santo da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, seja aproveitado para se “crescer na santidade”.
“Não é o ano que tem de ser santo, nós é que temos”, afirmou ontem D. Manuel Quintas em Messines, na eucaristia de encerramento da última visita pastoral de 2014/2015, referindo-se à iniciativa, anunciada na última sexta-feira pelo Papa, que se realizará de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016.
“Vai ser um ano muito bonito que devemos celebrar com muita alegria e, sobretudo, aproveitar para crescermos na santidade”, complementou, desejando que as iniciativas promovidas por toda a Igreja, por cada a diocese e cada paróquia possam ajudar a cumprir este objetivo.
O prelado frisou que o jubileu tem início a 8 de dezembro deste ano porque se assinala a comemoração dos 50 anos da conclusão do Concílio Vaticano II. “Não queremos que tudo aquilo que se refletiu, propôs e apresentou nessa altura para toda a Igreja fique lá no passado, se esqueça e esmoreça, mas que se avive sempre mais. E, através das propostas do Concílio – que são atualíssimas – possamos todos, como Igreja e a nível particular, crescer mais na santidade”, desejou.
O bispo diocesano lembrou ainda que “a misericórdia é um dos atributos que melhor definem quem é Deus” e destacou que as iniciativas a promover servirão para se salientar mais o sacramento da Confissão. “É aí que celebramos, usufruímos e saboreamos esta misericórdia de Deus”, sustentou.
Estamos gratos ao Papa Francisco por esta iniciativa que até nos ajuda a entender melhor esta dimensão da palavra de Deus e, ao mesmo tempo, abertos para aderir e celebrar o Ano Santo da Misericórdia”, concluiu.
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