1 de julho de 2018 – 13º Domingo do Tempo Comum – Ano B

O nosso Deus é fonte de Vida, é «o Deus vivo»; Ele criou o homem à sua imagem para participar da Sua felicidade eternamente. Mas o homem pecando trouxe ao mundo o sofrimento e a morte.
Para vencer a morte e o pecado, veio Jesus à Terra transformando a Sua própria morte em fonte de vida. A morte não foi suprimida, mas foi vencida pela Ressurreição de Cristo que é penhor da nossa Ressurreição um dia, no fim dos tempos. Jesus, realizando milagres em favor dos homens, apresenta-se como Senhor da vida com poder sobre a doença e a morte. Este trecho do Evangelho mostra como Jesus curou a mulher doente que, confiadamente, o tocou e deu a vida à filha de jairo. Os que assistiam duvidavam, mas Jesus realizou estes atos com toda a naturalidade.
Jairo e a mulher doente estão animados da mesma certeza e da mesma confiança: só Jesus e só Ele, pode curar. «A tua fé te salvou!»; «não tenhas receio, crê somente» diz Jesus, respondendo a essa fé esclarecida e forte dos que foram ao Seu encontro.
à palavra do Senhor mostra-nos a fecundidade da fé, verdadeira comunicação da Vida; diz-nos em que consiste essa fé e ilumina-nos sobre o caminho a seguir para a vivermos nós também.
Na fé de jairo e da mulher doente há dois aspetos importantes: ambos acreditam, têm a certeza íntima que Jesus é o Senhor da Vida, que é a fonte criadora para a irradiar; e têm a confiança na generosidade total do Senhor que «se tornou pobre por causa de nós para que nos tornemos ricos».
Uma fé com esta qualidade, animada de tal confiança é já uma autêntica comunhão com Cristo.
Que vamos levar para a nossa vida?
– Respeitando os planos da criação e a vontade de Deus façamos uso das coisas criadas como fonte de bem, organizemos os nossos projetos de modo a sermos colaboradores da vida e não agentes da morte.
– Tomemos consciência dos sofrimentos e dificuldades, mas saibamos que connosco está a força de Deus libertador.
– Ele virá sempre em nosso auxílio mesmo nos momentos de maior desânimo.
– Imitemos o Senhor na sensibilidade para com os irmãos que sofrem. Como Cristo aproximemo-nos deles sendo portadores de vida, diminuindo o seu sofrimento e ajudando-os a melhorar a sua saúde ou as condições de vida.
– Respondamos aos apelos da Igreja que continua a missão de Cristo no mundo e participemos nas suas obras.

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