Este é o mês das missões, os dias em que recordamos a nossa condição de discípulos missionários. Somo-lo de facto quando aceitamos ser sal da terra.
Uma vez, Jesus, ao proclamar o discurso das bem-aventuranças, disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Se o sal perder o seu sabor, não serve para nada”.
O sal serve para conservar os alimentos, a fim de não se estragarem. Mas Jesus prefere referir-se a uma outra utilidade do sal. Ele serve sobretudo para dar sabor.
O sal não é para ser comido. A sua importância está em que se dissolve até desaparecer, mas graças à sua ação oculta os alimentos têm sabor agradável.
Enquanto se mantém dentro do saleiro, a um canto da cozinha, não serve para nada. Mas, quando é utilizado na dose exata, realiza a sua finalidade.
SOIS O SAL DA TERRA
Jesus afirmou que os seus discípulos eram o sal da terra. Os mais antigos ainda se recordam de um rito batismal que consistia em colocar sal na língua. Foi suprimido. Contudo, não desapareceu esta realidade: os batizados são sal que dá sabor ao mundo.
Este sabor que espalhamos no mundo é o sabor do Evangelho, que dá novo encanto à existência. Este sabor pode ter muitos nomes: alegria, esperança, amizade, misericórdia, perdão, paz, bondade, compreensão, diálogo, solidariedade e oração. A tarefa urgente dos cristãos é dar novo sabor e encanto à existência.
Fonte: Cavaleiro da Imaculada
Nº 1038 | outubro de 2020