1. Aprendamos a rezar com Maria
Em união com a Igreja. «Depois de Jesus ter sido levado para o Céu, os Apóstolos vieram para Jerusalém[…].»
Logo após a Ascensão do Senhor, os Apóstolos regressaram ao Cenáculo – lugar de tantas recordações – para aí se preparem para a vinda do Espírito Santo. Cumpriam uma ordem de Jesus: que não abandonassem Jerusalém para evangelizar o mundo sem terem recebido o prometido do Pai – o Espírito Santo.
Está a Igreja toda reunida. Quando rezamos o Terço, estamos em comunhão com toda a Igreja:
– com as recomendações de Nossa Senhora (em Lourdes, em Fátima e noutras aparições);
– as indicações e estímulos dos Sumos Pontífices que escreveram muitos documentos sobre ele;
– os santos da Igreja. Não se conhece nenhum que tenha prescindido desta devoção.
2. O Terço, diálogo com Maria
Encontro com a Mãe. «Seis meses depois […], foi o Anjo Gabriel enviado por Deus […] a uma Virgem […].»
O Arcanjo dialoga com Maria. Ela escuta atentamente as suas palavras, pensa no sentido da mensagem e pergunta aquilo que ainda não compreendeu. De algum modo, podemos imaginar que procede assim para connosco.
Tomemos consciência, logo desde o primeiro momento, e mesmo antes de começar a reza do Terço, de que estamos na presença da nossa Mãe, como os Apóstolos no cenáculo, Bernardette em Lourdes e os Pastorinhos de Fátima.
Não podemos conceber que estejamos a conversar com Maria sem que Ela nos contemple com carinho, nos sorria complacente e esteja atenta ao que lhe dizemos, ao mesmo tempo que – à semelhança do que acontece com as mães deste mundo – o seu coração pulsa mais apressado quando lhe falamos.