2 de fevereiro de 2022 – Festa da Apresentação do Senhor

1.     A Sagrada Família cumpre humildemente a Lei de Moisés.

A Lei de Moisés determinava que quarenta dias após o nascimento duma criança do sexo masculino, seus pais o deviam oferecer ao Senhor e sua mãe, por um rito próprio, deveria receber a purificação legal. A maternidade significava uma pausa na vida de cada dia e, por este rito, com as forças já restabelecidas, a mãe voltava à vida normal, daí a chamada purificação legal.

Com que alegria e cheios de humildade, Maria e José, cumpriram integralmente tudo quanto a Lei determinava. Se não surgissem os santos velhos Simeão e Ana, que inspirados pelo divino Espírito Santo, os reconheceram, tudo teria passado despercebido. Jesus, Maria e José, a Sagrada Família de Nazaré, cujos membros são o que de mais sublime existiu neste mundo, humildemente, a tudo se submetem. Ali estava o verdadeiro e único Salvador do mundo, a toda imaculada Mãe de Deus e o seu castíssimo esposo S. José, o homem justo.

Que grande lição para todos nós! Com tanta facilidade, por vezes, se procura desculpa para o não cumprimento das leis de Deus e da Santa Igreja.

 

2.     Jesus é a verdadeira fonte da alegria, da paz e da felicidade.

Simeão exulta de alegria ao receber em seus braços o Menino Jesus que o Espírito Santo lhe havia revelado. Ao contemplá-LO, exclama inebriado de alegria “Agora Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que puseste ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo.”

Sentimentos semelhantes devíamos sentir nós também, pois a fé que professamos, garante-nos que o mesmo Jesus está real e verdadeiramente presente na Hóstia consagrada, em todos os Sacrários da Terra, como o Anjo de Fátima veio lembrar ao mundo. Esta verdade de fé, foi particularmente vivida e repetidamente anunciada pela Beata Alexandrina de Balasar. Pela Sagrada Comunhão Ele quer mesmo entrar dentro de nós. Maior intimidade e motivo de alegria já não é possível existir.

 

3.     A nossa correspondência e gratidão.

Recebemos da Sagrada Família de Nazaré e dos velhos profetas Simeão e Ana, lições de humildade que importa imitar. Assim se confirma, mais uma vez, que é aos humildes que Deus se revela: “Eu te bendigo ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque revelaste estes mistérios aos pequeninos”. Quantas alegrias desperdiçadas se nos deixarmos ofuscar pela soberba e vaidade da vida. Que tal desgraça não nos aconteça.

Jesus é levado ao Templo ao colo de Sua Mãe, Maria Santíssima. Ela, a imaculada, a toda pura, declara-se humilde escrava do Senhor. Como precisamos imitá-LA!

Pelo batismo passamos a ser também filhos de Deus e Nossa Senhora, é nossa Mãe. Como tal, Ela deseja o bem e a alegria de todos nós. A maior prenda que tem para nos dar é Jesus. Por Maria vamos a Jesus. Vamos recebê-LO na Sagrada Comunhão, com muita fé, amor e profunda gratidão. Com todo o entusiasmo e convicção, vamos anunciá-LO a tantos que ainda O desconhecem. Assim, com a Santíssima Trindade, Nossa Senhora, S. José e restantes Santos, nos encontraremos um dia para, com Eles vivermos para sempre, no reino dos Céus.

 

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