19 de julho de 2020 – XVI Domingo do Tempo Comum – Ano A

Solenidade do Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral de Faro – Igreja Mãe da Diocese

A Catedral
O Bispo, os presbíteros, os diáconos, os religiosos, os leigos, todos nós, fiéis em Cristo, somos a Igreja. Desta
forma é mais visível.
É neste ardor, que a Catedral da diocese seja lugar da irradiação da frescura do Evangelho.
A igreja existe para evangelizar, para mostrar aos olhos dos homens e mulheres de hoje, aos jovens, às crianças,
a todos, como é belo ser cristão, como é belo sermos Igreja, como a Diocese do Algarve sabe testemunhar essa
beleza a si mesma e ao mundo. É certo que isso exige de todos nós uma grande conversão pastoral, uma
conversão do coração, mudar de maneira de pensar, de estar.
Celebrações na Catedral
Devemos, também juntos, pensar nas celebrações em que o Bispo diocesano preside na Sé Catedral (Missa
Estacional).
Além do que é obrigatório e do que as normas canónicas decretam, estabelecer e fazer de facto deste lugar um
lugar de evangelização, não tirando o lugar das paróquias, mas aqui sentir do pulsar vivo desta Igreja.
Por isso há de merecer de todos nós, a começar este carinho, esta atenção.
Oxalá a Catedral seja também modelo de qualquer paróquia da diocese, modelo na liturgia, modelo na
arquitetura da liturgia, modelo da celebração da fé. “A comunhão eclesial, embora possua sempre uma
dimensão universal, encontra a sua expressão mais imediata e visível na Paróquia: esta é a última localização da
Igreja; é, em certo sentido, a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas”. A
Igreja não é um movimento, mas uma comunidade que reúne todos os crentes em Cristo sem distinção, para que
todos celebrem a sua fé, esperança e caridade. A paróquia é a célula base da Igreja, não é apenas uma divisão
administrativa da Diocese, mas um espaço eclesial na qual a Igreja se dá como o todo no fragmento.