13 de julho de 2014 – 15º Domingo do Tempo Comum Ano A «A semente caiu na boa terra»

Deus é semente de bênção
Enquanto a chuva fecunda a terra, o Senhor da mesma chuva fecunda também o coração dos homens que aceitam ouvi-l’O.
O que escuta a Sua palavra, para saber como há-de fazer, produz frutos de boas obras. É tão eficaz a reflexão sobre a mensagem da bíblia que a palavra de Deus não volta ao seu lugar sem produzir o seu efeito.
É que Deus semeia a doutrina e dá a graça de a compreender e saborear no espírito do ouvinte atento. Ele semeia maravilhas na humanidade.
E nós que semeamos?
«Saiu o semeador»
Sendo Deus o semeador, quer servir-se dos homens para transmitir a Sua palavra. Todo o mundo é terra dos seus cuidados. Quer que todos oiçam, porque deseja a felicidade para todos os homens. A história conta muitos semeadores até ao próprio Filho de Deus.
Nestes tempos, os encarregados da sementeira são, primeiramente os católicos. São os mais comprometidos nesta cultura. Semear em toda a parte, oportuna ou inoportunamente, como diz S. Paulo, isto é, mesmo que o terreno seja duro. A todos: «quem tem ouvidos, oiça».
É caso para pensar, seriamente, no modo, no cuidado que pomos nesta tarefa de semeadores do Evangelho de Jesus Cristo.
«… saiu o semeador…» importa «sair», deixar comodismos, apatia ou indiferença, para saber estar e saber falar onde devemos. É urgente sair para semear. A messe é grande mas os trabalhadores são poucos. O Senhor da messe conta connosco.
«…Cairam sementes…»
Para nós, como semeadores com Ele, importa que caiam: no caminho ou em terra boa, nas silvas ou nas pedras, em toda a parte onde estiver o homem, é lugar de sementeira.
Não cabe ao semeador ajuizar se vale a pena, nem estar à espera da colheita. A nossa missão é semear. O incremento é mistério de salvação, é obra do Espírito Santo. Há que vencer desânimos, cobardias e pessimismos.
O nosso mérito é o mesmo ou talvez maior, na medida em que também é mais forte o nosso esforço e o nosso amor à missão.
Muitas vezes, perde-se por não falar, muito mais no campo apostólico.
Temos de agir com fé e com esperança. A graça de Deus é mais forte que a dureza dos corações.
«…à beira do caminho…»
Quando alguém fala connosco, merece atenção, até por motivo de educação. Sabemos à partida, que o nosso Mestre e Senhor nem se engana nem nos engana. Se caiu a palavra de Deus em cima da nossa indiferença, como há-de produzir fruto? Se ficou só no ouvido, permanece à superfície, não entrou na profundidade do coração, da boa vontade, da reta intenção unida ao esforço de acertar o passo… como há-de modificar a nossa vida?
Há culturas que só produzem uma vez por ano e em épocas apropriadas.
A semente da palavra de Deus é de todo o tempo e lugar. Importa colaborar no crescimento retirando as ervas daninhas do apego desordenado a nós mesmos, à riqueza ou a prazeres sensíveis que podem sofucar e impedir a frutificação.

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