6 de agosto – Festa da Transfiguração do Senhor

“Mestre, como é bom estarmos aqui!” foram as palavras encontradas por Pedro para, de uma forma convicta exprimir algo das doçuras do Céu, pressentidas naquele inesquecível momento. Eram reflexo das mesmas alegrias que, para todos os bem-aventurados, estão reservadas por Deus no Reino do Céu.

1.     Mestre, como é bom estarmos aqui.

“Mestre, como é bom estarmos aqui”, foram as palavras encontradas por Pedro, quando com Tiago e João fizeram a experiência de Deus, no alto do monte. As alegrias então sentidas, como que os levou a esquecer tudo o mais. Eles queriam mesmo ficar ali para sempre.

Estes três Apóstolos iriam ser testemunhas particulares do sofrimento do Senhor, concretamente ao vê-lO a suar sangue no Horto das Oliveiras. A sua fé seria por isso posta à prova. Para não sucumbirem ao verem Jesus a sofrer tanto, ali estava o mesmo Jesus a manifestar-lhes, desde já, um pouco das alegrias de Sua divindade.

 

2.     “Este é o Meu Filho muito amado, no qual pus as minhas complacências”.

“Este é o Meu Filho muito amado, no qual pus as minhas complacências. Escutai-O”. Foi o apelo feito pelo Pai do Céu, neste momento tão solene da vida de Jesus. O mesmo nos recomenda também o eterno Pai. Como é importante escutá-lO! E Jesus falou-nos não só com o que disse, mas mais ainda com o que fez por nós, desde o Seu Nascimento pobre e humilde até à morte na Cruz.

Os sofrimentos de Jesus de que estes três Apóstolos iriam ser especiais testemunhas, dizem-nos claramente que foi muito a sério que Jesus nos salvou. Foi mesmo com muitíssimo sofrimento e tremenda humilhação.

Não podemos ficar indiferentes perante tantos excessos do Seu Amor. Esta linguagem de Deus quer dizer-nos que a nossa correspondência também tem que ser levada muito séria.

S. Pedro, na Segunda Leitura da Missa de hoje, salienta que “não foi seguindo fábulas ilusórias que vos fizemos conhecer o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade”. Eles que o tinham visto suar Sangue, no Horto das Oliveiras, tinham também vislumbrado a Sua divindade no monte da transfiguração.

 

3.     Como conseguir o prémio que o Senhor nos tem preparado.

As alegrias vividas pelos três Apóstolos revelam-nos as próprias alegrias do céu, que Deus, nosso Pai, para cada um de nós tem preparado. Para as conseguir, importa levar muito a sério o problema verdadeiramente digno deste nome, que temos a resolver – o problema da nossa salvação.

Só correspondendo com amor e generosidade aos mandamentos e planos que Deus nos tem reservado, poderemos um dia dizer também, como Pedro no monte da transfiguração “Mestre, como é bom estarmos aqui.” Esta tão consoladora realidade vale bem todos os sacrifícios que tenhamos a fazer. Estão ao nosso alcance. Para não existirem dúvidas escutemos os apelos sempre amorosos de Jesus, como o Pai do Céu nos recomenda: Escutai-O.

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