10 de fevereiro de 2016 – Quarta-Feira de Cinzas

O início da Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa, deve suscitar em cada um desejos profundos de conversão.

A conversão é a atitude de acolhimento da Boa Nova. Sem sincera conversão como será difícil saborear a autenticidade, a transparência e a concretização do projeto de Deus em minha vida!

Conversão

A liturgia deste dia e os sinais celebrativos convidam-nos a uma atitude de conversão.

A conversão é atitude fundamental para o encontro com o Evangelho, a Boa Nova de Jesus Cristo.

É sempre uma conversão na interioridade do ser humano, «no coração»: espaço sagrado da sua identidade e da consciência de ser pessoa.

Aí onde busca o sentido da vida, se constroem as opções, se decide a vocação e missão. Aí onde se situa a pessoa na relação com Deus e com os outros. É o espaço da verdade, da vida, da santidade. É aí onde deve haver mudança, abertura total a Deus e aos outros.

Se o coração busca o acolhimento sincero e humilde de Deus, então encontrará verdadeira alegria, vida e se fará partilha.

Sempre que houver encontro com a Palavra deve necessariamente haver convite à conversão: «Arrependei-vos e acreditai na Boa Nova».

Boa Nova

A maravilhosa Boa Nova é Jesus Cristo. Acolhê-Lo significa encontrar a verdadeira alegria. Quem O encontra vive a relação com Deus e com os irmãos, não como um peso, mas como experiência maravilhosa, gratificante e salvadora.

É também viver a exigência do autêntico discípulo que faz como o seu Mestre doando a vida, entregando-se, fazendo-se partilha: verdadeira oração, esmola e jejum.

Conhecer e amar Jesus Cristo é o acontecimento mais maravilhoso que irrompe na nossa vida e tudo o resto é consequência dessa relação de amor.

Oportunidade

Este tempo precioso da Quaresma é a grande oportunidade:

Podemos melhorar, podemos reparar, podemos e devemos começar ou recomeçar.

O Espírito Santo sulca-nos pedindo fidelidade, compromisso, renovação, pede-nos: amor, partilha, oração e penitência.

Oportunidade pessoal na celebração da reconciliação. É dentro do coração humano que deve haver mudança, corte, rompimento, purificação.

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