Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2015 – AUDIÊNCIA GERAL DO PAPA FRANCISCO

A Igreja defende, com todas as suas forças, uma presença boa e generosa do pai na família, sendo ele, para as novas gerações, guardião e mediador insubstituível da fé na bondade, justiça e protecção de Deus. A primeira necessidade que tem uma família é a presença do pai. É preciso que ele permaneça ao lado da esposa, compartilhando alegrias e aflições, fadigas e esperanças, e que esteja junto dos filhos no seu crescimento, quando jogam e quando trabalham, quando falam e quando estão taciturnos, quando ousam e quando hesitam, quando dão um passo errado e quando reencontram a estrada. Um pai bom sabe esperar e sabe corrigir, com todo o seu coração. Naturalmente sabe corrigir também com firmeza: não é um pai pusilânime, demissionário, sentimentalóide. O pai que sabe corrigir sem humilhar é o mesmo que sabe proteger sem se poupar a esforços. Entretanto ele, sem a graça que vem do Pai que está nos Céus, perde a coragem e abandona a sua missão. Mas os filhos têm necessidade de encontrar um pai que está à espera deles quando regressam dos seus falimentos; farão de tudo para não o admitir, para não o darem a perceber, mas têm necessidade; e, se não encontram este pai à sua espera, abrem-se feridas difíceis de curar. Quanta dignidade e ternura naquele pai do filho pródigo que espera à porta de casa que o filho regresse!

Amados peregrinos de língua portugesa, saúdo-vos cordialmente a todos. Esta visita a Roma vos ajude a estar prontos, como Abraão, a sair cada dia para a terra de Deus e do homem, revelando-vos uma bênção e um sinal do amor de Deus por todos os seus filhos. A Virgem Santa vos guie e proteja!

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