Diocese do Algarve vai pedir à Santa Sé que a Mãe Soberana passe a ser sua co-padroeira

A Diocese do Algarve vai solicitar à Santa Sé que Nossa Senhora da Piedade, popularmente conhecida como Mãe Soberana, seja declarada sua co-padroeira, juntamente com o diácono e mártir, São Vicente.

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Foto © Samuel Mendonça

O bispo do Algarve consultou, no passado dia 26 de maio, o Conselho Presbiteral da diocese sobre esta intenção, tendo os conselheiros sido favoráveis à ideia, explica um comunicado enviado ao Folha do Domingo.

Entre as razões apontadas para a decisão é referida a “crescente devoção dos algarvios a Nossa Senhora da Piedade de Loulé”, assim como o “bem espiritual e pastoral que tal poderá promover”.

A devoção a Nossa Senhora da Piedade perde-se no tempo como publicou Folha do Domingo em abril deste ano. “O primeiro documento que faz menção desta festa data de 1553, o que significa que esta festa, já tão vivenciada e enraizada na vida do povo de Loulé e do Algarve, terá surgido ainda antes (talvez século XV ou XIV)” explica o padre António de Freitas, pároco de Loulé, acrescentando que a “sua origem é bem portuguesa”.

A festa em honra de Nossa Senhora da Piedade, está, no presente momento, a merecer a atenção de uma equipa multidisciplinar, no sentido de poder vir a integrar o Inventário Nacional do Património Cultural.

Foto © Samuel Mendonça

Impondo-se como a maior manifestação de fé a sul do Tejo, que é simultaneamente a mais significativa expressão algarvia de devoção mariana e a mais expressiva manifestação pública da fé algarvia, a Festa Grande a Nossa Senhora da Piedade atrai a Loulé uma multidão de milhares de pessoas que congestiona por completo a circulação na cidade, oriundas não só de todos os pontos do Algarve, como também de diversas regiões do país e até emigrantes.

O Conselho Presbiteral, constituído em cada diocese a teor do cânone 495 do Código de Direito Canónico, é uma espécie de senado do bispo, que representa o presbitério, manifesta a comunhão entre este e o próprio bispo e exprime a fraternidade existente entre os sacerdotes. A este órgão consultivo compete auxiliar o bispo no governo da diocese, nos termos do direito e dos estatutos em vigor, para que seja promovido o “bem pastoral do povo de Deus”.

com Sandra Moreira

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