Dizer que se é cristão não praticante é uma afirmação muito comum. Mas será que podem existir, com verdade, cristãos não praticantes?
Os noivos vão ter com o padre para pedir o sacramento do Matrimónio. São acolhidos cordialmente e, a um certo momento, o padre interroga o noivo acerca da sua religião. Ele responde timidamente:
– Sou católico não praticante.
O padre, habituado a ouvir esta expressão, continua o diálogo, como ministro de uma Igreja acolhedora.
Podemos interrogar-nos se tem sentido um cristão dizer que é católico não praticante, isto é, que não faz comunidade com os outros e não participa na Eucaristia. A resposta é simples: não basta ter a etiqueta de católico para o ser de facto.
FAZEI ISTO
Jesus, durante a última Ceia ao instituir a Eucaristia, disse expressamente aos seus discípulos que fizessem o mesmo: “Fazei isto em memória de mim”.
A partir de então, no primeiro dia da semana, os seguidores de Jesus passaram a reunir-se para se encontrarem com o Ressuscitado, presente de modo especial na Palavra e no Pão.
Inicialmente, reuniam-se nas casas uns dos outros. Nos tempos de perseguição, a celebração fazia-se nas catacumbas de Roma. Quando eram descobertos e levados ao tribunal, sem medo exclamavam: “Não podemos viver sem o Domingo”.
A participação na Eucaristia dominical faz parte do ADN do discípulo de Jesus, é essencial para se poder orgulhar de ter o nome de cristão.
Fonte:
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Nº 990| setembro de 2016 | ano 56