Bispo do Algarve apelou à “unidade e comunhão” eclesial no arranque do ano pastoral 2015/2016

O bispo do Algarve deixou hoje um forte apelo à “unidade e comunhão” eclesial da Igreja Católica algarvia no arranque do novo ano pastoral de 2015/2016 que agora tem início.

D. Manuel Quintas falava esta manhã na Assembleia Diocesana que está a decorrer em Quarteira, no salão da igreja de São Pedro do Mar, com a participação de cerca de 350 representantes das paróquias, dos serviços e movimentos da diocese algarvia.

“Agimos em comunhão eclesial e alargada que parte da comunhão com o papa Francisco”, começou por lembrar o prelado na iniciativa de lançamento do Programa Pastoral de 2015/2016,  sob o lema “Chamados à Vida: Em Cristo, a plenitude da vida (Jo 10, 10)”, considerando este “apenas um meio e um instrumento” que une e que permite que os cristãos algarvios possam “caminhar juntos em sinodalidade”.

Sublinhando a comunhão como “fundamental”, o bispo diocesano disse que “a grande força de uma diocese está na unidade e comunhão de todos os seus membros e não apenas do clero”. “Só uns com os outros, e todos com Cristo, é que o nosso serviço se torna fecundo e capaz de responder às exigências do evangelho, satisfazer as necessidades deste povo que somos chamados a servir e assim enfrentar as dificuldades com que nos deparamos”, sustentou.

D. Manuel Quintas pediu, por isso, aos presentes que não se deixem abalar pelas dificuldades e limitações. “Estamos conscientes das nossas limitações, bem como das dificuldades que temos de enfrentar, mas isso não deve abalar a nossa confiança. Não nos fixemos nas nossas fragilidades e limitações como se tudo dependesse de nós. Queremos acreditar e confiar mais naquilo que Deus faz em nós e através de nós, do que nas nossas capacidades, qualidades e ação pastoral”, pediu, acrescentando que, quando desligada da “fonte” e da “comunhão eclesial”, facilmente a ação pastoral se reduz a uma “estéril agitação pastoral”.

Por outro lado, o bispo do Algarve vincou a centralidade de Cristo na ação pastoral. “Cristo constitui o princípio inspirador do que somos e do que realizamos. É dele que tudo parte e é para ele que tudo converge. O anúncio de Cristo e o testemunho do evangelho é a nossa missão e constitui o fundamento e o conteúdo essencial de toda a ação pastoral”, destacou, advertindo para a responsabilidade da representação eclesial. “Estais aqui, não a título pessoal, mas como representantes das vossas paróquias. Não devemos considerar-nos franco-atiradores, não estamos na paróquia por iniciativa pessoal, nem o que somos chamados a transmitir é nosso, nem o fazemos isoladamente, nem à espera de paga”, alertou. “Só iluminados e fortalecidos pelo Espírito Santo é que podemos ser fiéis e realizar de modo fecundo o que somos chamados a prestar nas nossas paróquias”, completou.

A Assembleia Diocesana, que tem patente uma exposição da vida consagrada presente na Igreja algarvia, prosseguiu com uma conferência do padre Mário de Sousa sobre a constituição do Concílio Vaticano II Dei Verbum e com a eucaristia presidida pelo bispo do Algarve. Esta tarde ocorrerá uma dinamização sobre as temáticas do ano pastoral.

Fonte:

www.folhadodomingo.pt

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