30 de junho de 2019 – 13º Domingo do Tempo Comum – Ano C

No Evangelho de hoje deparamos com algumas pessoas que querem seguir Jesus Cristo.
O Senhor mostra as exigências implicadas na realização deste desejo; apela para as disposições de grande generosidade.
A nós põe-se-nos a pergunta: que significa seguir Jesus Cristo?
No começo da Celebração manifestámos a alegria de nos termos reunido para celebrar o Dia do Senhor.
Na primeira leitura o gesto de Elias, ao cobrir Eliseu com a sua capa, indica o apelo do Senhor a uma missão que exige uma disponibilidade total: assim, queima o arado, imola os bois para se encontrar completamente livre na entrega à sua missão.
Na segunda leitura São Paulo faz uma alusão à liberdade – palavra que nos agrada e a qual estamos habituados a ouvir, a proclamar, a gritar e a cantar… somos livres. Mas será desta liberdade tão apreoada que nos fala São Paulo? Não. São Paulo fala-nos da liberdade dada por Jesus Cristo. Cristo libertou-nos para sermos realmente livres. Livres do egoísmo, dos vícios, do dinheiro, do orgulho, de tudo aquilo que nos impede de vivermos como autênticos filhos de Deus. Se na verdade acreditamos num Deus que é Pai e nos ama seremos realmente livres numa correspondência de amor a esse mesmo Deus.
Acreditamos realmente em Deus? Acreditamos que Ele é nosso Pai? Acreditamos que Deus vela por nós em todos os momentos da nossa vida? Eis a questão de uma vida Cristã que não se limita a umas práticas religiosas mas a uma vivência cristã.
Cristo liberta-nos pelo sofrimento, pela cruz mas principalmente pela aceitação plena da vontade de Deus Pai que O levou a dar a vida por nós.
A cruz é libertação. O homem santifica-se pelo sofrimento do dia a dia que para os jovens pode ser uma falta de sucesso nos estudos, a dificuldade em arranjar o primeiro emprego. Para os adultos uma morte de um familiar, uma crise financeira, uma doença, desemprego. Quantas revoltas, quantos desânimos nos assaltam por vezes! Mas será nestas situações de desânimo que nos libertamos? Não. Deus está connosco. É Pai! Espera de nós a aceitação da Sua Paternidade, do Seu Amor.
Não é destruindo-nos que nos libertamos, mas aceitando com alegria, com confiança e em toda a plenitude a exigência da Boa Nova de Cristo que é Caminho, Verdade e Vida.

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