3 de junho de 2018 – 9º Domingo do Tempo Comum – Ano B

1ª Leitura – Deut 5, 12-15

Leitura do Livro do Deuteronómio
Eis o que diz o Senhor: «Guarda o dia de sábado, para o santificares, como te mandou o Senhor, teu Deus. Trabalharás durante seis dias e neles farás todas as tuas obras. O sétimo, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nele qualquer trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu escravo, nem a tua escrava, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem nenhum dos teus animais, nem o estrageiro que mora contigo. Assim, o teu escravo e a tua escrava poderão descansar como tu. Recorda-te que foste escravo na terra do Egipto e que o Senhor, teu Deus, te fez sair de lá com mão forte e braço estendido. Por isso, o Senhor, teu Deus, te mandou guardar o dia de sábado».

Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial – Salmo 80 (81), 3-4,5-6ab.6c.8a.10-11b

Refrão: Exultai em Deus, que é o nosso auxílio.

Ou: Aclamai a Deus nossa força.

Aclamai a Deus, nossa força,
aplaudi ao Deus de Jacob.
Fazei ressoar a trombeta na lua nova
e na lua cheia, dia da nossa festa.

É uma obrigação para Israel,
é um preceito do Deus de Jacob,
lei que Ele impôs a José,
quando saiu da terra do Egipto.

Ouço uma língua desconhecida:
«Aliviei os teus ombros do fardo
e soltei as tuas mãos dos cestos;
gritaste na angústia e Eu te libertei.

Não terás contigo um deus alheio,
nem adorarás divindades estranhas.
Eu, o Senhor, sou o teu Deus,
Que te fiz sair da terra do Egipto».

2ª Leitura: 2Cor 4,6-11

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Deus que disse: «Das trevas brilhará a luz» fez brilhar a luz em nossos corações, para que se conheça em todo o seu esplendor a glória de Deus, que se reflete no rosto de Cristo. Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, a fim de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus. Porque, estando ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus, para que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus.

Palavra do Senhor.

 

Evangelho: Marcos 2, 23-3,6

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Passava Jesus através das searas, num dia de sábado, e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros tiveram necessidade e sentiram fome? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e os deu também aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado». Jesus entrou de novo na sinagoga, onde estava um homem com uma das mãos atrofiada. Os fariseus observavam Jesus, para verem se Ele ia curá-lo ao sábado e poderem assim acusá-l’O. Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e vem aqui para o meio». Depois perguntou-lhes: «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida ou tirá-la?». Mas eles ficaram calados. Então, olhando-os com indignação e entristecido com a dureza dos corações, disse ao homem: «Estende a mão». Ele estendeu-a e a mão ficou curada. Os fariseus, porém, logo que saíram dali, reuniram-se com os herodianos para deliberarem como haviam de acabar com Ele.

Palavra da Salvação.

 

REFLEXÃO:
A santificação do dia do Senhor ocupa um lugar importante na Sagrada Escritura.
No Antigo Testamento o Povo de Deus santificava o dia de Sábado. Santificar o Sábado significava distingui-lo dos outros dias da semana para o consagrar totalmente a Deus.
Enquanto no Antigo Testamento era o Sábado o dia consagrado ao Senhor, no Novo Testamento, com a Ressurreição de Jesus Cristo, os primeiros cristãos passaram a santificar o primeiro dia da semana.
Assim o velho Sábado, já muito desvirtuado, deu lugar ao grande Dia de Festa – o Domingo, a Páscoa de Jesus, o dia bem-aventurado da Ressurreição.
O Domingo para os cristãos, que o são de verdade, é dia de ação de graças, de oração, é o dia da comunidade, em que os irmãos em Cristo se reúnem para ouvir a Palavra de Deus, celebrar a Eucaristia, para criar laços de fraternidade e amor. Dia em que devemos estar mais dispostos a fazer paragem e falar mais facilmente com Deus, evocar o seu amor e os seus benefícios, fortalecer o espírito com a meditação e o estudo da Palavra de Deus.
Quando o Domingo perde esta dimensão, já não é o dia do Senhor, transforma-se, com frequência, no dia em que o homem folga mas sem dar a Deus o lugar que Ele deve ter na sua vida.
E nós, com que espírito vivemos o Domingo?
Como celebramos a Eucaristia?
Temos consciência de que, com o sacerdote, somos uma comunidade celebrante?

ORAÇÃO UNIVERSAL OU DOS FIÉIS

Oremos, irmãos e irmãs, ao Pai celeste, que nos manda guardar o dia que reservou para Si
e santificá-lo pela oração e pelo repouso, e façamos subir até Ele as nossas preces, dizendo (ou: cantando):

R. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
Ou: Abençoai, Senhor, o vosso povo.
Ou: Ouvi, Senhor, a oração da vossa Igreja.

1. Pelo nosso Bispo N., seus presbíteros e diáconos,
para que celebrem o domingo com alegria
e o santifiquem como dia do Senhor,
oremos, irmãos.

2. Pelos que julgam encontrar o seu repouso
na agitação, no dinheiro e no conforto,
para que Deus lhes revele o seu mistério,
oremos, irmãos.

3. Pelos que vivem esmagados pelo trabalho
e pelos que são tratados ainda hoje como escravos,
para que alcancem a verdadeira liberdade,
oremos, irmãos.

4. Pelos que detêm o poder e a cultura,
para que nas palavras pronunciadas por Jesus,
descubram quem é o homem e o respeitem,
oremos, irmãos.

5. Pela nossa assembleia em oração,
para que Deus lhe revele que o seu Filho
é Senhor até do próprio sábado,
oremos, irmãos.

(Outras intenções: famílias cristãs; leigos da nossa paróquia; fiéis defuntos …).
Concedei-nos, Senhor nosso Deus, a sabedoria para andar nos vossos caminhos e a graça de mostrar, no nosso modo de viver, o esplendor da glória que se reflecte no rosto de Cristo, vosso Filho. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.

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