22 de março de 2020 – 4º Domingo da Quaresma -Ano A

«A luz brilhou nas trevas mas as trevas não O receberam».
O Evangelho conta-nos a história dum cego que passou a ver e dos homens que recusaram ver e mergulhar nas trevas.
O Senhor curou o cego de nascença, não só por compaixão para com ele, mas também para mostrar que Ele é a Luz do mundo. O cego, porque tinha coração pobre, tinha um coração aberto para o Senhor e acolheu Jesus totalmente na sua vida. Abriu-se ao dom de Deus e por isso reconheceu Jesus como enviado de Deus e como o Messias, o Salvador esperado pelos judeus. Os fariseus, fechados na sua sabedoria, mesmo perante a evidência do milagre, recusaram Jesus. É costume dizer que ninguém é tão cego como aquele que não quer ver. Os fariseus não queriam ver em Jesus o Messias prometido porque a doutrina d’Ele estava em oposição com as suas ideias, as suas esperanças, os seus privilégios; por isso se fecharam à Luz que Deus lhes enviava. Não podiam aceitar aquele Messias tão diferente do que esperavam: um Rei que os libertasse do poder dos romanos, desse prestígio a Israel, transformasse Jerusalém no centro do mundo. Mas Jesus ensinava a todos dizendo: bem-aventurados os pobres, os humildes, os pacíficos, os misericordiosos… Era demais para os seus sonhos de grandeza.
Mas isto, que aconteceu aos fariseus, acontece, também, muitas vezes na nossa vida, sempre que recusamos ver Jesus. Quantas vezes queremos conciliar o Evangelho com as nossas próprias ideias para não renunciar ao nosso pecado! Quantos dizem: eu aceito Jesus mas não a Igreja, nem os padres. Ora isto, em verdade, não é aceitar Jesus.
Como diz São Paulo na segunda leitura: «procurai descobrir o que é agradável ao Senhor». Assim Jesus se tornará a nossa Luz, e, através de nós, será Luz para o mundo.
Ouvimos mais uma vez a palavra de Deus. Hoje Jesus mostrou-Se-nos como a luz do mundo. Que cada um de nós viva nesta Quaresma fiel ao compromisso do Batismo e Jesus iluminará a nossa vida.

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