22 de abril de 2018 – 4º Domingo da Páscoa – Domingo do Bom Pastor Ano B

Que bem exprime as relações de Jesus connosco, Suas ovelhas, esta imagem do Bom Pastor. Fez por toda a humanidade o máximo que podia ter feito: dar a Sua vida na cruz e oferecer ao Pai o Seu sofrimento para que tivéssemos vida e a tivéssemos em abundância.
Grande parte da humanidade, contudo, não soube reconhecer em Jesus o enviado de Deus, o Messias, e rejeitou-O.
O Antigo Testamento alude muitas vezes ao Messias como o Bom Pastor, que alimentará regerá e governará o Povo de Deus, frequentemente abandonado e disperso. Essas profecias cumprem-se em Jesus com caraterísticas novas. Ele é o Bom Pastor que dá a vida pelas Suas ovelhas e que estabelece pastores para que continuem na terra a Sua missão.
Na última aparição aos apóstolos, pouco antes da Sua Ascensão, Cristo ressuscitado institui Pedro como “pastor” do Seu “rebanho”, como guia da Sua Igreja. Jesus confia em Pedro, apesar de este já o ter negado três vezes e diz-lhe também por três vezes “apascenta as minhas ovelhas”.
A missão de Pedro será a de guardar, dirigir e governar todo o rebanho do Senhor, sem excpção. Será, pois, o princípio e fundamento de unidade de fé e comunhão.
O “edifício” da Igreja estará assente até ao fim dos tempos sobre o primado de Pedro, a “rocha -pedra- petra”. Cristo, que é realmente o alicerce da Igreja, a “pedra angular”, deixa Pedro no Seu lugar e, depois dele, os seus sucessores.
Devemos rezar muito pelo sucessor de Pedro, o Papa Francisco, e pelas suas intenções, pois carrega sobre os seus ombros o grande peso da condução da Igreja.
Teremos de obedecer fielmente aos seus ensinamentos e à sua doutrina, pois sabemos que ele representa o “doce Cristo na terra” como lhe chamava Santa Catarina de Sena. Na sua voz está a verdade.
Vamos aproveitar também este dia, dedicado à oração pelas vocações consagradas, para pedirmos ao Senhor que faça com que o nosso testemunho de cristãos se torne fonte de novas e santas vocações e que suscite no espírito dos nossos jovens uma consciência reta e uma vontade livre para acolherem generosamente o dom da vocação divina.

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