ANO DA VIDA CONSAGRADA

O Papa Francisco decretou que este ano será dedicado à Vida Consagrada. O povo cristão é convidado a refletir acerca desta forma especial de ser cristão na Igreja.

 

Falando de Vida Consagrada, entendemos todos os homens e mulheres que se sentem chamados a viver em comunidade, e a professar para toda a vida os votos de pobreza, castidade e obediência.

Desde os primeiros tempos da Igreja que alguns cristãos, desejando viver a fé de uma forma radical, deixaram o mundo para se refugir no silêncio de um mosteiro. Queriam imitar Cristo mais de perto.

Ao longo dos séculos foram surgindo ordens e congregações religiosas, cada qual com o seu carisma. Todos conhecemos as grandes ordens antigas como os beneditinos, os franciscanos, os dominicanos, os jesuítas. Depois surgiram muitas congregações, cada qual com a sua missão específica.

Umas são ativas, isto é, estão no mundo e aí anunciam o Evangelho. Outras são contemplativas, isto é, vivem sobretudo para adorar a Deus, rezando por aqueles que não rezam.

Este fenómeno do aparecimento da Vida Consagrada é fruto da ação do Espírito Santo, que renova continuamente a Igreja. É o Espírito quem inspira certos homens e mulheres a fundarem congregações religiosas, tendo em conta as necessidades da Igreja num dado momento da história. Por exemplo, quando era necessário ir ao encontro dos jovens pobres e abandonados, o Espírito Santo suscitou D. Bosco, fundador dos salesianos.

 

DESPERTAR O MUNDO

Os religiosos e as religiosas, qualquer que seja a ordem ou congregação a que pertencem, são para todo o povo de Deus testemunhas de um modo diferente de viver, de fazer, de se comportar, de agir, de estar no mundo.

As suas atitudes marcam a diferença e despertam o mundo para os valores do Evangelho: a generosidade, o desapego dos bens, a vida de sacrifício, a dedicação aos outros, a humildade, a mansidão, a caridade, a bondade, a ternura.

Mesmo que não andem vestidos com um hábito, como em tempos passados, eles chamam a atenção com a sua maneira especial de viver a fé. Vivem felizes, porque sentem Cristo a caminhar com eles e a fortalecer a sua esperança.

 

 

 

Fonte:

Jornal Cavaleiro da Imaculada

Ano 55| nº 971| fevereiro de 2015

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