14 de janeiro de 2024 – 2º Domingo do Tempo Comum – Ano B

1.      “Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade”.

 

“Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade”. Foi o plano da vida de Jesus, plano que Ele, com Sua vida, nos quis ensinar. É importante aprendê-lo, pois este plano, por ser de Deus Pai, que nos ama com amor infinito, é caminho de felicidade terrena e eterna. Se queremos que a nossa vida seja válida, frutuosa e feliz, temos que descobrir esse caminho que o Senhor nos propõe. É a nossa vocação, que por ter sido dada por Deus é a melhor que temos para viver. Para esse tão feliz acerto temos que estar com muita atenção ao Seu chamamento. Samuel teve dificuldade nessa descoberta. “Falai Senhor, que o vosso servo escuta”, foi a resposta dada por ele, depois de consultar o sacerdote Heli.

 

2.      A importância da nossa vocação.

 

Este chamamento de Samuel, lembra-nos o nosso próprio chamamento. De fato todos nós somos chamados. A vocação é esse chamamento do Senhor, que Ele faz de uma forma individual, pessoal a cada um, já que cada um, é uma pessoa única e irrepetível. Somos tratados pelo nosso Pai Deus como verdadeiros filhos únicos. Ele chama Samuel pelo nome. Pelo nome nos chama também a nós. E chama-nos para quê? Para a felicidade. Ele é um Pai terníssimo, que quer o bem de Seus filhos.

Esta felicidade, para a qual todos somos chamados tem também nome de santidade. Todos fomos chamados a ser santos. E sê-lo-emos na medida em que cumprirmos com generosidade a Sua santíssima vontade. Fugir da vontade de Deus é fugir da felicidade. “Eu venho Senhor, para fazer a vossa vontade”. Como é importante estar atento a esse chamamento, sempre amoroso, do Senhor! Para esse acerto, teremos por vezes, que recorrer a quem nos possa ajudar nessa descoberta. Samuel recorreu ao sacerdote Heli. Nós temos o diretor espiritual, que poderá ser também o nosso confessor. Como está em jogo tanta felicidade, não devemos correr riscos nessa tão importante descoberta.

 

3.      Os cuidados que nos aconselham os Santos.

 

S. Paulo recorda-nos na Segunda Leitura da Missa de hoje, os riscos que corremos quando entramos em becos sem saída: “Fugi da imoralidade” “Não pertenceis a vós mesmos”. Só os puros de coração verão a Deus e consequentemente terão mais facilidade de ouvir o Seu chamamento.

Pelo contrário, aqueles que têm a felicidade de encontrar o Senhor, jamais O poderá esquecer. S. João quis registar no Evangelho o momento dessa descoberta, desse encontro tão feliz “Era por volta das quatro horas da tarde”.

Para termos a felicidade de encontros tão marcantes na nossa vida, é importante fazer experiências com o Senhor, na oração, no diálogo íntimo com Ele.

Quem cumprir, com generosidade, a vocação que Deus lhe concedeu será feliz no tempo e sê-lo-á, por toda a eternidade e a sua vida e exemplo será luz para outros acertarem também pelo caminho da felicidade que todos desejam. Foi o caminho sempre seguido por Nossa Senhora “Eis a escrava do Senhor”. Aprendamos também com a nossa boa Mãe do Céu.

 

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