Agostinho nasceu em Tagaste (Norte de África) no ano de 354. Viveu uma juventude perturbada, quer intelectual quer moralmente. A sua mãe Mónica rezava todos os dias pela sua conversão.
Viajou para Itália, onde estudou e se tornou professor distinto. Contudo, não se sentia verdadeiramente feliz.
Numa tarde de Verão, Agostinho descansava à sombra de um castanheiro. A um certo momento, viu uma criança que se aproximou dele e lhe entregou a Bíblia Sagrada. Em seguida, recomendou-lhe:
– Toma e lê.
Depois desapareceu. Ele abriu-a e, ao ler algumas páginas, sentiu desejo de conhecer Jesus Cristo. Começou a preparar-se para o batismo. Ambrósio, Bispo de Milão, batizou-o no ano 387.
A mãe morreu feliz e Agostinho regressou à sua pátria. Foi sacerdote e Bispo de Hipona. É um dos grandes santos da Igreja.
Recordando a sua conversão, escreveu: «Tarde Vos amei, beleza sempre antiga e sempre nova. Tarde Vós amei! Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez».
Durante este tempo de férias para muitos, seria certamente muito bom escutar este apelo: Toma e lê a Bíblia!
São muitas as palavras que andam nos ares e que entram pelos nossos ouvidos. Todas elas são ruídos que se esvaziam no nada. Busquemos as palavras que permanecem para além deste mundo, para a vida eterna.
Fonte:
Jornal Cavaleiro da Imaculada – Ano 54 | nº 964| julho de 2014
Autor:
Pedrosa Ferreira