Celebramos hoje o Nascimento de S. João Baptista, o último e o maior dos Profetas. Foi grande aos olhos do Senhor e cheio do Espírito Santo desde o seio materno. Muitos se alegraram com o seu nascimento. «Entre os filhos de mulher, ninguém foi maior que S. João Baptista» – foi o elogio que dele fez o próprio Jesus Cristo; a acrescentou: «Mas o menor do Reino de Deus é maior que ele».
Demos graças a Deus por este grande santo e louvemos o Senhor pelas maravilhas do seu amor por nós.
1. A humildade de João Baptista.
«Eu não sou aquilo que suspeitais de mim. Mas olhai que, depois de mim, vai chegar Alguém, a quem eu não sou digno de desapertar o calçado que traz nos pés» (2ª leitura da Missa do Dia).
Consciente da sua missão, S. João Baptista dirá também, referindo-se a Jesus Cristo: «Importa que Ele cresça e que eu diminua» (Jo 3, 30).
A humildade é o alicerce da santidade; é o fundamento da oração:«A humildade é a disposição necessária para receber gratuitamente o dom da oração: o homem é um mendigo de Deus» (Catec. da I. Cat., n.º 2559); «A humildade confiante repõe-nos na luz da comunhão com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo, bem como dos homens uns com os outros» (Idem, n.º 2631).
«Exercitai a humildade porque Deus resiste aos soberbos, porém dá a sua graça aos humildes» (1 Ped 5, 5).
«Dá-nos o auxílio da tua graça porque sem Ti nada pode a debilidade humana» (Liturgia).