Porque cada pessoa é diferente nos processos de ser em si e por si, enquanto imortal, procuro desenvolver os próprios talentos culturais, promovendo as capacidades físicas e espirituais enquanto me esforço em harmonia, corpo, alma, cultura para acolher o Espírito Santo e viver com qualidade esclarecida, investindo com mérito na Ressurreição, assimilada na vivência do tempo para todos, disponível de modo democrático?
Porque cada pessoa tem capacidades e qualidades próprias e vive situada em circunstâncias influentes no seu ser e agir, deve tornar-se vigilante e consciente de que não há determinismo mas oportunidades para rever a vida, emendar-se e recomeçar, com ciência e consciência bem formada e informada, pelo que devemos recorrer com fé ao sacramento da reconciliação; como verifico a sua eficácia na minha entidade e identidade?
Como pessoa cristã devo integrar-me e participar numa comunidade celebrativa, inculturante e promotora de solidariedade, não por preceito, mas por esclarecida decisão de escolher a que mais nos pode auxiliar ou em que posso prestar serviços ajustados às minhas próprias capacidades e disponibilidades. Tomo a iniciativa ponderada de oferecer voluntariamente parte do tempo para bem servir, colaborar na vida comunitária par exprimir a minha fé operada nos competentes modos de ser e praticar?
Fonte: Revista Rosário de Maria
Ano 73| nº 772 | agosto /setembro de 2017
Fr. Bernardo Domingues, op