O Bispo deve ser considerado como o sumo sacerdote do seu rebanho, de quem deriva e depende, de algum modo, a vida de seus féis em Cristo.
- A Missa crismal, que o Bispo concelebra com os presbíteros das várias regiões da diocese, e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os outros óleos, é considerada uma das principais manifestações da plenitude do sacerdócio do Bispo e sinal da íntima união dos presbíteros com ele. Com efeito, é com o santo crisma consagrado pelo Bispo que os recém-batizados são ungidos e que os confirmandos são marcados. Com o óleo dos catecúmenos são preparados e dispostos os catecúmenos para o Batismo. Por fim, com o óleo dos enfermos são aliviados os doentes nas suas enfermidades.
- A Liturgia cristã fez seu o costume do Antigo Testamento, em que os reis, os sacerdotes e os profetas eram ungidos com o óleo da consagração, pois eram figuras de Cristo, cujo nome significa «Ungido do Senhor». Do mesmo modo, com o santo crisma, também se mostra que os cristãos, inseridos pelo Batismo no mistério pascal de Cristo, mortos e sepultados com o Senhor e com Ele ressuscitados, se tornam participantes do seu sacerdócio real e profético, e, pela Confirmação, recebem a unção espiritual do Espírito Santo que lhes é dado.
Com o óleo dos catecúmenos, é ampliado o efeito dos exorcismos, pois que os batizandos são fortalecidos para poderem renunciar ao demónio e ao pecado, antes de se aproximarem da fonte da vida e de nela renascerem.
O óleo dos enfermos, cujo uso é atestado por São Tiago, proporciona aos doentes o remédio para a alma e para o corpo, a fim de poderem suportar e superar com fortaleza os males e alcançarem o perdão dos pecados.
Fonte:
Pontifical Romano da Bênção dos Óleos