Quando o Ano ainda é Menino

Aí está o ano de 2016 a dar os primeiros sinais de vida e todos nós a fazermos profecias e projetos para o futuro. Um futuro que desejamos seja de paz, de prosperidade, de alegria e de solidariedade entre toda a família humana.

Feito um sério exame de consciência ao ano de 2015, há certamente coisas menos boas para esquecer, que nos aconteceram por casualidade ou por culpa própria. O que lá vai, lá vai. Agora importa olhar em frente com esperança e otimismo.

Há que encarar a vida de todos os dias como se tudo dependesse do nosso trabalho. Há que purificar o coração e refrescar a memória. Vamos, neste novo ano, pensar e agir com mais empenhamento, mais generosidade, mais responsabilidade nas tarefas que nos são atribuídas no palco deste mundo, com a consciência de que todos fazemos falta e ninguém faz falta.

Todos teremos que dar o nosso contributo para que haja mais riqueza criada e mais riqueza para distribuir. É importante, sobretudo, não perdermos de vista o que é essencial na vida e não nos deixarmos enredar por questões periféricas e mesquinhas que matam a alegria de viver e, porventura, martirizam os que se cruzam connosco nos caminhos deste mundo.

Em tempo de balanço e de programação, lembremos também esta verdade fundamental: tudo passa, os nossos anos têm termo certo. E depois vem a Eternidade. Essa, a Eternidade, conquista-se aqui, neste mundo, com as nossas obras, em cada dia, em cada ano que Deus nos concede.

Peregrinos do Céu, aproveitemos o tempo que Deus nos dá para sermos felizes e construirmos, com toda a família humana, um mundo de justiça, de verdade e de paz.

Que os cristãos de Portugal estejam na primeira linha dos defensores dos Direitos Humanos e, com a sua palavra esclarecida e o seu testemunho corajoso, anunciem ao mundo hedonista e laicista que nos envolve o Evangelho da Vida.

Que todos os que se dizem católicos saibam afirmar, em privado e em público, neste novo ano, as suas convicções religiosas, para que a Igreja Católica seja fonte de dinamismos morais e espirituais para quantos andam perdidos nos caminhos da vida.

Quando o ano é ainda menino todos nos sentimos embalados por sonhos cor-de-rosa. É bom que assim seja, porque o sonho comanda a vida. Que eles, os sonhos de criança, que todos alimentamos em certos momentos, nos sirvam de tónico para as adversidades que inevitavelmente teremos que enfrentar em 2016.

Haja saúde, fé em Deus e mãos ao trabalho.

Feliz Ano de 2016

para todos os nossos visitantes

 

Fonte: Jornal Notícias de Beja

Autor: Alberto Batista

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