Tertuliano, nos inícios da Igreja, escreveu: «O sangue de mártires é semente de cristão». Não podemos ignorar que, neste século XXI, continuam as perseguições aos cristãos. Com a força do Espírito, são fortes.
O primeiro mártir chamava-se Estêvão, um dos primeiros cristãos, e aconteceu em Jerusalém. Os judeus perseguiam-nos de morte e eles tiveram de se dispersar.
Os imperadores romanos, sobretudo Nero, tinham-lhes um ódio de morte. Do ano 64 d.C. até ao ano 313, milhares de cristãos foram decepados ou lançados às feras.
Nos inícios da evangelização da atual Europa, então pagã, muitos deram a sua vida pela fé. Pagaram com o seu sangue o anúncio do Evangelho aos povos.
Mais tarde, na Inglaterra, Henrique VIII perseguia os católicos. E também, quando em 1789 se fez a revolução francesa, muitos católicos foram condenados à morte.
JAMAIS VENCIDOS
Durante o século XX, de 1917 a1989, foram mortos pelos comunistas milhares de cristãos: bispos, sacerdotes e fiéis leigos. Estaline foi o grande perseguidor.
Hitler, durante a Segunda Grande Guerra, quis exterminar não apenas os que não eram da raça ariana, mas também os cristãos que ousavam denunciar a sua violência.
Atualmente, somos informados de que há cristãos a serem perseguidos e mortos em países fundamentalistas, onde só é permitido professar a religião de Maomé.
Na nossa pátria, os cristãos podem não ser perseguidos tão cruelmente. Mas, por vezes, são ridicularizados, desprezados, parodiados. É o preço a pagar pela fidelidade a Cristo e ao seu Evangelho, que é a fonte da nossa felicidade e o alicerce de uma sociedade mais justa e humana.
Fonte:
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Ano 54| nº 967| outubro de 2014