Não esperes por ti. Decide-te.

Há quem julgue que só é livre quem não tem destino e vagueia sem critério. Marcando e desmarcando compromissos como se fossem algo insignificante ou contrário à liberdade.

Aquilo que és e aquilo que não és (mas podes ser) é da tua inteira responsabilidade.

Não faz sentido que esperes que alguém faça o que de bom podes ser tu a fazer. Isso é uma forma de preguiça e comodismo que não te desresponsabiliza.

Ser responsável é ser senhor das respostas que justificam as escolhas que se fez. Ainda que seja um “não sei”, desde que honesto.

Como é que decides? Tens um critério? Tens um sentido e um objetivo? Há algo te chama ou estás só a fugir? Segues um determinado rumo ou qualquer um te serve? A tua vida é uma aventura ou uma desventura?

Recolhe-te por algum tempo, concentra-te no que é importante, esquecendo, por um dia ou dois, o que é urgente. Desabafa contigo mesmo até te cansares, depois escuta-te com atenção, mas não esperes respostas de imediato. Por vezes, é mesmo importante descansar primeiro. Confia.

És o autor da tua vida e ainda acumulas o papel de protagonista com o de antagonista. Mais, serás sempre o único espectador de todos os atos da tua existência.

Não esperes por ti, faz tudo o que está ao teu alcance para seres o que queres ser.

 

Fonte: https://agencia.ecclesia.pt

Autor:José Luís Nunes Martins

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