1º Todas as coisas são sacramentais, porque portadoras de Deus e lugar de encontro dos homens com Ele. Mas esta sacramentalidade universal chega à sua máxima densidade em Jesus Cristo, porque Nele realiza a união radical entre criatura e Criador e Nele a vida dos homens encontra sentido definitivo. Vencendo a morte e irrompendo, pela Ressurreição, para dentro do mistério de Deus, Cristo mostra qual o destino dos homens por Ele redimidos.
2º Pela Sua inesgotável capacidade de amor, de identificação com os mais carenciados e de renúncia a toda a vontade de poder e de vingança, Jesus Cristo corporizava Deus no meio dos homens. Com Ele apareceu a benignidade e o amor humanitário de Deus, nosso Salvador. Ele era a forma visível do Deus invisível, a manifestação da divindade na carne visível e palpável. Quem O via, via o Pai.
3º Em Jesus Cristo morto e ressuscitado, Deus e o homem encontram-se numa unidade profunda, sem divisão e sem confusão. Por isso, Ele é caminho e termo final desse caminho. Quem dialoga com Cristo encontra-se com Deus. Pelo homem-Jesus se vai a Deus; pelo Deus-Jesus se vai ao homem. N’Ele se encontra ao mesmo tempo a expressão palpável do amor de Deus e a forma definitiva do amor do homem.
– Que diferença encontro entre o Deus dos filósofos e o Deus de Jesus Cristo?
– Quais os aspetos mais relevantes do mistério de Deus que tenho descoberto na Pessoa de Jesus Cristo?
– Como vivo, na minha união a Cristo, o amor do Pai?