O quinto mandamento da lei de Deus proíbe a destruição voluntária da vida humana. Por causa dos males e das injustiças que toda guerra acarreta. A Igreja insta cada um a orar e agir para que a Bondade divina nos livre da antiga escravidão da guerra.
Cada cidadão e cada governante deve agir de modo a evitar as guerras. Enquanto, porém, “houver perigo de guerra, sem que exista uma autoridade internacional competente e dotada de forças suficientes, e esgotados todos os meios de negociação pacífica, não se poderá negar aos governos o direito de legítima defesa”.
É preciso considerar com rigor as condições estritas de uma legítima defesa pela força militar. A gravidade de tal decisão a submete a condições rigorosas de legitimidade moral.
A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. “Quando, por infelicidade, a guerra já se iniciou, nem tudo se torna lícito entre as partes inimigas.
É preciso respeitar e tratar com humanidade os não-combatentes, os soldados feridos, as crianças, os idosos, e os prisioneiros.
Os atos deliberadamente contrários ao direito dos povos e a seus princípios universais, como as ordens que os determinam constituem crimes. Uma obediência cega não é suficiente para excusar os que se submetem a esses atos e ordens. Portanto, o extermínio de um povo, de uma nação ou de uma minoria étniaca deve ser condenado como pecado mortal.
Catecismo da Igreja Católica, pág 600| a evitar a guerra