«Ele veio para o meio dos seus, e, no entanto, os seus não o receberam»

Temos, mesmo assim, que pôr o problema: será que confiamos bastantemente no Menino de Belém? Diz-nos S. João que «ELE VEIO PARA O MEIO DOS SEUS, E, NO ENTANTO, OS SEUS NÃO O RECEBERAM». Porquê?

Há dois mil anos, os homens esperavam um rei poderoso; aparece-lhes um Menino, um menino que tem frio, que tem fome e que chora! Um menino que tem de fugir para o Egito para escapar ao algoz. E não O reconheceram. E nós, hoje em dia?

Que é que nós, habitualmente esperamos? Um Deus Todo-Poderoso à maneira dos homens. Um Deus que nos faça passar nos exames, nos encontre trabalho, cure as doenças, que afaste as calamidades, dê pão a todos os homens; um Deus que resolva os problemas sociais, que dê a paz ao mundo. Como se vê, nós, como eles, queremos um Deus forte. Ora a grande revelação do Natal, que aparece aos nossos olhos céticos é a da «fraqueza» de Deus.

Estaremos prontos a pôr-nos de joelhos diante desse Menino e a dizer-Lhe bem claro: meu Senhor e meu Deus, eu vos adoro! Estaremos prontos a acreditar com todas as forças que esta fraqueza segundo os homens é a verdadeira força? A força de amar como Deus ama! Só com esta condição seremos verdadeiramente felizes. Só com esta condição e sem negligenciar os combates que temos de travar nos bateremos por um mundo de paz na linha do amor de Jesus Cristo.

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