- Querer impor aos outros os próprios pontos de vista e os conceitos de bem e de mal;
- Classificar os outros a partir da escola dos próprios valores e critérios de vida;
- Esperar como bom a uniformidade de opiniões acerca das opões de vida;
- Insistir em manipular os outros acerca dos critérios, éticos e estéticos;
- Investir em assuntos secundários e esquecer ou adiar os essenciais;
- Lamentar agressivamente que as gerações atuais não se formam com o estilo das nossas épocas;
- Negar o que de facto ignora parcial ou totalmente e indisponível para aprender;
- Pretender moldar os outros à nossa imagem e semelhança como se fossemos modelos definitivos;
- Não ser indulgente e misericordioso com os limites involuntários dos outros;
- Importunar os outros com assuntos que poderiam e deveriam ser resolvidos por si;
- Porque o tempo é oferta democrática e igual para todos, desperdiça-lo inconscientemente e depois queixar-se de falta de tempo;
- Gastar energia com o que não tem remédio e não resolve o que poderia e deveria ser resolvido;
- Confundir costumes e tradições e valores na organização da vida pessoal e social solidária;
Em vez disto devemos:
Acolher, escutar, atender, dialogar e entender os outros para apurar o discernimento, ponderar as opiniões, decidir ajustadamente e agir a tempo e horas.
E é essencial procurar pacientemente, a liberdade efetiva no opinável em viver na fraternidade complementar e solidária.
Autor:
Fr. Bernardo, op
Fonte:
Revista Rosário de Maria
Ano 71| nº 746| abril de 2015