- Sabemos, por experiência vivida, que o seguimento de Jesus Cristo exige um esforço de conversão sempre renovado, para ir pondo a vida de harmonia com os critérios do Evangelho. E todo este processo de conversão e busca de Deus converge para o encontro com Ele nas celebrações litúrgicas e sacramentais, ao mesmo tempo que aí vai buscar a força, a cura e o alimento para a caminhada até ao encontro final e definitivo.
- Os Sacramentos não são simples ritos, mas expressões de fé e de vida, que nos comprometem e capacitam. Celebrar os ritos sacramentais sem conversão, sem purificação interior, sem projectar os sacramentos na vida, sem viver aquilo que eles significam, é grande ofensa a Deus, é hipocrisia, é condenação. É o escândalo de tantos cristãos cuja prática religiosa passa ao lado da vida.
- Quem comunga deve ser elemento de comunhão com os outros; quem celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo deve estar disposto a viver a fé até às últimas consequências; quem é batizado deve ser testemunha da fé; quem busca à reconciliação deve ser, no meio dos conflitos do mundo, sinal de reconciliação, de justiça e de paz.