Introdução
Início por vos convidar a escutar as palavras da Igreja em oração, que bem nos introduzem nesta singela reflexão sobre o sentido do espaço litúrgico e o mistério do verdadeiro Templo de Deus.
“Vos fizestes de todo o universo o templo da vossa glória, para que em toda a parte o vosso nome fosse glorificado, mas não recusais lugares a Vós consagrados para a celebração dos divinos mistérios: por isso, exultantes de alegria, dedicamos à vossa majestade esta casa de oração, construída pelo trabalho humano. / Nesta casa se anuncia o mistério do Templo verdadeiro e se prefigura a imagem da celeste Jerusalém: do Corpo de Vosso Filho, nascido da Virgem Maria, fizeste o templo a Vós consagrado, para que nele habitasse a plenitude da divindade. / E constituístes a Igreja como cidade santa, edificada sobre o alicerce dos Apóstolos, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus; mas que há-de erguer-se, construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito Santo, cimentadas pela caridade, cidade onde sereis tudo para todos pelos tempos sem fim e onde brilhará perpetuamente a luz de Cristo” (Prefácio I No Dia da Dedicação de uma Igreja).
Muitas vezes estas palavras timbradas pela fé suscitaram o nosso canto de louvor: Nós somos as pedras vivas do Templo do Senhor: povo sacerdotal, Igreja santa de Deus. Nós somos as pedras vivas do templo do Senhor.
autor: Pe. Dr. Carlos Manuel Patrício de Aquino
Coordenador do Departamento de Liturgia da Diocese do Algarve
Fonte: Paróquia de São Luís – Faro
19 de junho de 2017