Comunidade jesuíta vai assegurar programação anual da casa de retiros da Diocese do Algarve

O bispo do Algarve anunciou na passada sexta-feira, durante a oração ligada à espiritualidade de Taizé que se realizou em Aljezur, que a casa de retiros de São Lourenço do Palmeiral, na união de freguesias de Alcantarilha e Pêra, irá passar a acolher encontros de oração, retiros de um dia, entre outras atividades propostas pela comunidade algarvia dos sacerdotes da Companhia de Jesus (jesuítas).

D. Manuel Quintas adiantou que ali “haverá propostas para a oração, muito mais do que tem havido”. “Faz-nos falta cultivar a oração porque sem isso o amor esmorece”, alertou, acrescentando que muitas pessoas lhe têm manifestado a necessidade de dedicar mais tempo à oração.

Num email dirigido ao clero da diocese, ao qual Folha do Domingo teve acesso, o prelado explica que a “organização e orientação” da “experiência”, destinada não apenas aos cristãos da diocese, mas também a pessoas de fora, será da responsabilidade da comunidade jesuíta e que o vigário episcopal para a pastoral da Diocese do Algarve “fará a ligação com a pastoral diocesana, acompanhando também a gestão desta casa”.

Em declarações ao Folha do Domingo, um dos sacerdotes jesuítas a trabalhar no projeto acrescentou que o padre António de Freitas, para além de administrador, colaborará também na programação. “Nós fizemos a proposta ao senhor D. Manuel e propusemos que ficássemos com um padre diocesano a trabalhar em conjunto”, referiu o padre Nuno Tovar de Lemos, acrescentando que “a ideia foi rentabilizar um espaço extraordinário, não só através daquilo que a casa já faz, mas tendo a própria casa um programa de atividades que oferece a quem quiser participar”.

Assim sendo, a Casa de Retiros de Nossa Senhora do Rosário passará a contar com uma programação própria anual de atividades. “Estamos a preparar já um programa de atividades para este ano de 2018/2019 para lançar agora no final de setembro”, adiantou o padre Nuno Tovar de Lemos, garantindo que todas as atividades anuais que ali se realizavam – como Cursos de Cristandade ou Convívios Fraternos – continuarão a realizar-se. “Tudo aquilo que costumava haver na casa continuará a haver e a casa continuará a receber grupos de fora, mas, para além disso, terá o seu próprio programa”, explicou dando como exemplo de iniciativas a realizar “retiros, formação, exercícios espirituais, escola de oração, fins de semana de autoconhecimento e crescimento pessoal”, entre outras.

 

 

Fonte: https://folhadodomingo.pt

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