Na parábola do fariseu e do publicano, Jesus apresenta duas personagens com atitudes bem opostas. Enquanto o fariseu estava de pé, a auto-elogiar-se do que fazia, o publicano estava de joelhos a bater no peito, dizendo: “Perdoa-me Senhor, que sou um homem pecador”.
Quando participamos na Eucaristia, também nós batemos no peito. Inclinados, confessamos que pecámos muitas vezes por pensamentos, palavras, obras e omissões, e que foi por nossa culpa, nossa grande culpa. É um gesto público de humildade e de arrependimento.
De facto, todos somos pecadores. Estamos contaminados pelo mistério da iniquidade, que nos leva a fazer o que não devemos e a não fazer o que devíamos. Batemos precisamente no peito, para indicar que no nosso coração, no nosso interior, que nasce o pecado.
Nós facilmente batemos no peito dos outros, como se a culpa estivesse fora de nós. É bom valorizar este bater no nosso peito, durante o Ano Santo da Misericórdia. Precisamos de mostrar, diante dos outros e com toda a verdade, que necessitamos da misericórdia de Deus.
Fonte
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Nº 987| junho de 2016
Autor
Pe. Pedrosa Ferreira