AS BEM-AVENTURANÇAS DO CASAL RESPONSÁVEL

Bem-aventurado o Casal “escolhido” que se torna lucidamente responsável, fiel e criativo que não busca só os interesses próprios, mas que aceita com simplicidade e alegria, servir bem aqueles que na Equipa ou Movimento se lhe confiam na busca da verdade e da santidade segundo as regras que nos abrem ao Espírito;

Bem-aventurado o Casal que se aplica com inteligência, diligência persistência e coragem para descobrir e afinar os objetivos a atingir pela Equipa e os meios pertinentes para lá chegar o mais depressa possível no respeito pelo ritmo e estilo de cada casal;

Bem-aventurado o Casal que na oração pessoal e em casal, pela reflexão aturada, encontra caminhos renovados para ultrapassar a rotina, o marasmo e estimular a Equipa a buscar, em comum e com verdade, a Esperança, a Felicidade e a Santidade na vivência equitativa do Bem Comum solidariamente;

Bem-aventurado o Casal que, com humildade e verdade, busca a ajustada colaboração para acertarem o passo na linha da fidelidade e da exigência recíprocas, tendo em conta cada proposta dos “pontos concretos de esforço” bem conjugados e com persistência;

Bem-aventurado o Casal que busca o melhor bem para a Equipa, sem recorrer à manipulação, mas na transparência de processos e dentro do espírito das ENS de fraternidade estimuladora, cultivando a fidelidade à memória e estimulando a profecia pelo diálogo leal;

Bem-aventurado o Casal que não desanima diante do aparente ou real fracasso, nem se ilude face ao ilusório e fácil sucesso: com confiança e realismo, retoma sempre atitudes de: parar, escutar, refletir e rezar para ver, julgar e agir bem, consciente que o Senhor está com aqueles que querem estar com Ele, tanto no luto como nas festas a promover e a desfrutar.

Bem-aventurado o Casal que, simultaneamente, aprende a ensinar pelo testemunho a caminhar, a percorrer os difíceis caminhos da simplicidade e que tempera a vida do Casal e da Equipa, combinando o realismo, a utopia e a festa, sem perder o sentido da “adaptação” tendo em conta a fase da Equipa e o presente arco da vida de cada pessoa.

Assim o casal responsável deve com perspicácia, aprender a escutar a entender, a apreciar e a estimular, tornando-se modelo de servidor incondicional com alegria, simplicidade e gratuidade, sem nunca confundir o fim e os meios. Na Equipa e no Movimento, com acerto de autenticidade, devem aprender a promover a competência, a honestidade, a ponderação e o discernimento para decidir bem e agir com coerência, a tempo e horas, na arte de servir e cuidar sensatamente dos outros com proximidade discreta e operativa com o estilo do Bom Samaritano.

Fonte: Revista Rosário de Maria Ano 70| nº 741| novembro de 2014

Autor: Fr. Bernardo Domingues, op

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