Afasta-te das falsidades!

Não deixes que aquilo que acontece fora de ti te deite abaixo. Não é a água que está à volta do teu barco que o afunda, é aquela que deixas entrar.

A melhor resposta à difamação é o silêncio, porque a sua fonte é a ignorância, e ela jamais compreenderá a verdade. Quem lhe dá crédito, ainda que não seja o injuriado, acaba por ser cúmplice da falsidade. Não acredites nunca em quem diz mal, e, menos ainda, não reproduzas o que diz. O que ganha alguém que diz mal?

Ainda que alguém te faça mal, diga mentiras ou até verdades incómodas a teu respeito, pensa que as ações nos ajudam a saber mais sobre quem as faz do que sobre aquele a quem se dirige. Não te preocupes demasiado com as aparências. Quem te julga por elas não é teu amigo, talvez nem o deva conseguir ser de alguém. Segue o teu caminho.

Ninguém está livre da má-língua, porque ela é tão potente que pouco importa quão inocentes as suas vítimas sejam, nem a que distância estejam.

Esforça-te por não julgar ninguém. Na vida, é mais importante uma bússola do que um relógio. Não tenhas pressa, preocupa-te apenas em seguir na direção certa.

Mais do que te afastares dos que ofendem, aproxima-te dos que se esforçam por ser bons. Serão um excelente exemplo para ti, ainda que a sua verdade te possa fazer sentir mal.

A malícia perseguir-te-á, mas isso talvez seja bom sinal, porque pode indicar que estás do lado certo.

Qualquer coração acaba envenenado quando julga que se honra através da desonra que provoca aos outros.

 

Fonte: https://agencia.ecclesia.pt/

Autor: José Luís Nunes Martins

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