«A experiência vital começa hoje, para muitas crianças, nesse cenário, feliz mas breve, de um lar completo, ou seja, de um filho pequeno convivendo com ambos progenitores. A esta curta etapa, segue-se outra mais longa: a desta mesma criança vivendo só com a sua mãe separada ou divorciada. Uma terceira experiência talvez seja a do adolescente vivendo num novo lar, com a sua mãe recasada e, consequentemente, sob a figura menos atrativa de um pai adotivo ou padrasto. Chegado à idade juvenil emancipatória, ele unir-se-á consensualmente à sua noiva, exercendo plenamente vida sexual com ela como casal de facto. Num quinto ciclo vital, a maioria destes jovens casar-se-á com o seu companheiro/a de facto e, no fim de uns poucos anos de matrimónio, entrarão na sexta etapa que é a de divorciados. Passarão, pois, por um outro período em solitário, mas voltarão a casar. Chegados à etapa da maturidade, ficarão viúvos e recolherão a algum lar de idosos, onde esporadicamente receberão visitas do seu filho ou filha e dos seus netos».
- Vela