Nós, Cristãos, somos a família que constitui a igreja fundada por Jesus, formamos a sociedade dos verdadeiros cristãos, trabalhando na santidade em ordem à felicidade eterna.
Imitemos a Família de Nazaré na nossa casa, na harmonia do lar, no trabalho, na assiduidade À oração, no exemplo e modelo que é para todos nós.
Aí estava o Espírito de Deus e a Sua Palavra que incarna em Maria, Esposa de José.
Proclamemos a glória de Deus aguardando a renovação da sociedade e da Igreja pela Palavra e Espírito vivificador.
- Ben-Sirá experimentou através de vivência pessoal como se dão os choques entre novas ideias e culturas e a fé dos filhos de Deus. Encontramos no seu livro o modo como testemunhar e o modelo a seguir nos dias de hoje.
Afirmar a fé, pregnar e lutar por ela é um serviço de Deus que nos ajuda a caminhar com retidão.
Quando a fé sofre feridas profundas, a sociedade constituída por famílias, perde a cor, a vida empobrece.
Eis um sofrimento verificado dentro e fora das famílias. Soluções propostas no livro é conhecer e pôr em prática a Palavra de Deus, Fonte de Sabedoria Divina; assim os desequilíbrios da sociedade e as crises familiares poderão criar novas raízes, recuperar a perfeição da caminhada.
- As comunidades cristãs são formadas por família e nelas se apoiam, sendo imagem delas. A preocupação da igreja é a nossa preocupação – somos parcela da igreja.
O Concílio Vaticano II chamou aos agregados familiares «Igrejas Domésticas», não fechadas em si, mas luminosas, irradiantes e influentes, zelosas cumpridoras e anunciadoras.
O viver e saber viver cristãmente é ter consciência cristã, é dizer a todos que os sentimentos de Cristo constituem a alma familiar.
A felicidade, a estabilidade familiar e da comunidade cristã são-nos proposta no código de virtudes apontados por S. Paulo:
– misericórdia;
– bondade;
– mansidão;
– e paciência a praticar e ter em consideração na nossa vida.
- Parafraseando o Evangelho acertemos as nossas contas com Deus, sigamos a Sagrada Família.
A sequência lógica dos acontecimentos refere-nos que:
– podemos e devemos visitar Jesus, nutrir carinho por Ele;
– não sejamos apáticos, indolentes nas práticas religiosas, na família, nos Domingos,…;
– ajudemos Jesus, contribuindo para a felicidade do Seu Corpo Místico, fugindo dos males;
– como S. José digamos sim aos apelos do Senhor, defendamos a Sua causa, realizemos boas acções, completas;
– levantemos, matemos em nós os vícios passados e presentes, para, um dia, estarmos no paraíso, como a Sagrada Família.
«Há-de chamar-se Nazareno»: como propósito final peçamos sobriedade, pureza de intenções e ausência de vaidade; os nazarenos incentivam a pureza: «não bebiam vinho» e utilizavam cabelos compridos.