17 de dezembro de 2017 – 3º Domingo do Advento – Ano B

Este terceiro domingo do Advento é o domingo da Alegria.
A mensagem de Isaías, toda cheia de esperança, destina-se a libertar os homens do nosso tempo de toda a espécie de sofrimento e opressão. Como consequência da sua Boa Nova, uma grande alegria sobe até ao coração dos pobres e infelizes, pois o profeta anuncia a próxima vinda do Deus libertador.
Como nos diz São Paulo: «vivei sempre na alegria, orai sem cessar» É verdade que a vida, no nosso mundo, não dá sempre motivo de satisfação. Mas a alegria de que o apóstolo fala é um sentimento profundo que permanece através de todas as vicissitudes: – é a alegria da esperança. De facto, nenhum sofrimento poderá destruir a fonte da nossa alegria que é a certeza da salvação em Cristo, ao qual nos unimos pela oração e a quem devemos render graças pelas provações e sacrifícios que nos envia.
E, como estamos próximo da festa do Natal, o Evangelho fala-nos de São João Baptista, aquele que veio preparar a vinda do Senhor. Vivendo pobremente no deserto ele chamava os homens à conversão, avisava do julgamento de Deus e sacudia a indiferença do povo. Interrogado sobre, se ele era o Messias, testemunhou de si mesmo, dizendo que era apenas a voz que vinha endireitar o caminho do Senhor e avisar que o Messias estava a chegar. Por fim anunciou a presença, ainda escondida, de Jesus entre os homens e com muita humildade declarou-se indigno de desatar as correias das Suas sandálias.
Jesus estava a viver entre o povo jesus, mas ainda não Se tinha manifestado. Ficou connosco para sempre embora a Sua presença continue escondida. Só com uma humildade como a de João Baptista, seremos capazes de O reconhecer.
Procurar Cristo com fé e encontra-Lo, é o objetivo de todo o cristão, pois só, então sentirá a alegria verdadeira.