13 de fevereiro de 2019 – AUDIÊNCIA GERAL do Papa Francisco

Continuando com as catequeses sobre a oração que Jesus nos ensinou, hoje veremos que, apesar da recomendação feita para falar com Deus no segredo da nossa consciência, Jesus não nos ensina uma oração intimista ou individualista. Na oração do Pai Nosso, há uma palavra que brilha pela sua ausência: o “eu”. Primeiramente nos dirigimos a Deus como a Alguém que nos ama e escuta e, depois, quando lhe apresentamos uma série de petições, as fazemos na primeira pessoa do plural – “nós” – isto é, rezamos como uma comunidade de irmãos e irmãs. À oração, o cristão leva todas as dificuldades e sofrimentos de quem está ao seu lado, tanto dos amigos como de quem lhe faz mal, imitando a compaixão que Jesus sentia pelos pecadores. A oração deve abrir o coração ao próximo para que amemos com um amor compassivo e concreto, sabendo que tudo aquilo que fizermos “a um destes meus irmãos mais pequeninos, -afirma Jesus – foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25, 40).

Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os grupos vindos de Portugal e do Brasil. Queridos amigos, faço votos de que a vossa peregrinação a Roma fortaleça em todos a esperança e consolide, no amor divino, o compromisso pessoal de se sentir sempre mais responsável pelos irmãos e irmãs mais necessitados. Que Nossa Senhora vos acompanhe e proteja!

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