- Em muitas cenas do Evangelho deparamos com as duas grandes mentalidades que estão na origem das nossas atitudes de pecadores: a mentalidade pagã voltada para o gozo de cada situação, e a mentalidade farisaica preocupada com a observância exterior da lei, ambas como critério do que é bom ou mau e ambas em contraste com a mentalidade de Jesus Cristo, que é a do primado do amor. «Acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes».
- Quando qualquer daquelas mentalidades se absolutiza torna-se um ídolo que cega, impedindo de ver a própria cegueira…Mas as palavras mais duras de Jesus Cristo são para a mentalidade farisaica, porque a segurança que pode dar uma moral legalista é mais forte do que a que resulta da chamada noral de situação, tornando aquela, por isso, mais difícil a conversão.
- Jesus Cristo, que não veio abolir a lei mas ensinar a vivê-la no Espírito, revelou sempre um coração clemente e compassivo, que não quer a morte do pecador, mas que este reconheça o seu pecado, se converta e viva…
– Procuro abrir-me à ação do Espírito Santo, quer para vencer as tentações da mentalidade pagã quer para não me deixar instalar no cumprimento ritualista dos preceitos religiosos?
– Sou compreensivo com os outros e evito condená-los com os meus juízos apressados?
– Procuro que tanto eu como aqueles com quem me relaciono vamos encarnando os problemas e situações da vida de harmonia com o primado do amor?