À força de corrermos em todos os sentidos, para realizar as tarefas que nos são confiadas; à força de entrarmos na engrenagem impiedosa das múltiplas ocupações quotidianas; à força de respondermos a todos os compromissos que nos pedem; à força de andarmos assim atarefados, a nossa existência assemelha-se a um espelho partido. O nosso ser encontra-se como que disperso por todos os pontos cardeais. Falta a unidade.
Neste tempo quaresmal somos convidados a realizar em nós uma unificação. São-nos propostos espaços de deserto, de silêncio, de paz, para que façamos um esforço de interiorização, de reflexão sobre o sentido profundo do nosso atuar, do nosso viver, do nosso lutar. É-nos anunciada a Palavra de Deus, que nos traz uma nova luz para o nosso quotidiano.
Podemos ver tudo com olhos novos. Realiza-se em cada um de nós uma unificação em Cristo Jesus.
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