O princípio da solidariedade, anunciado ainda sob o nome de “amizade” ou “caridade social”, é uma exigência direta da fraternidade humana e cristã.
Um erro, “hoje amplamente difundido, é o esquecimento desta lei da solidariedade humana e da caridade, ditada e imposta tanto pela comunidade de origem e pela igualdade da natureza racional em todos os homens, seja qual for o povo que pertença, como também pelo sacrifício redentor oferecido por Jesus Cristo no altar da cruz a seu Pai celeste, em prol da humanidade pecadora”.
A solidariedade se manifesta antes de mais nada na distribuição dos bens e na remuneração do trabalho. Supõe também o esforço em favor de uma ordem social mais justa, na qual as tenções possam ser mais bem resolvidas e os conflitos encontrem mais facilmente sua solução por consenso.
Os problemas socioeconómicos só podem ser resolvidos com o auxílio de todas as formas de solidariedade: solidariedade dos pobres entre si, dos ricos e dos pobres, dos trabalhadores entre si, dos empregadores e dos empregados na empresa, solidariedade entre as nações e entre os povos. A solidariedade internacional é uma exigência de ordem moral. Em parte, é da solidariedade que depende a paz mundial.
A solidariedade garante a justiça social realizando as condições que permitam às associações e a cada um obter o que lhes é devido.
O respeito pela pessoa humana considera o outro como um “outro eu mesmo”.
Fonte:
Catecismo da Igreja Católica