O Concílio Vaticano II nos lembrou que, na Igreja, todos os batizados possuem uma mesma dignidade e uma mesma vocação universal à santidade. Ser santo não é uma prerrogativa oferecida só para alguns escolhidos, nem significa ser dotado de uma capacidade especial. Não! Trata-se de um dom que o Senhor Jesus oferece gratuitamente a cada um de nós. Por isso, para tornar-se santo, não é preciso ser bispo, padre ou religioso; mas todos e cada um dos batizados são chamados a viver no amor e a oferecer o seu testemunho cristão nas ocupações quotidianas. Por exemplo, para alguém que é casado, ser santo significa amar o seu cônjuge como Cristo amou a Igreja. Façamos, pois, um exame de consciência sobre como estamos respondendo a esta chamada de Deus. Longe de tornar a existência pesada e triste, essa chamada à santidade é um convite a viver na alegria cada momento de nossa vida.
Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos fiéis das paróquias «Nossa Senhora Stella Maris» e «Santa Rita de Cássia». Queridos amigos, recordem que nunca estamos sozinhos, mas caminhamos juntos, ajudando-nos uns aos outros a viver segundo o Evangelho de Jesus para nos tornarmos santos, fazendo da própria vida um dom de amor para as pessoas que nos rodeiam. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos!