O CANTO DO “MAGNIFICAT”

«Bem-aventurada aquela que acreditou» (Lc 1,45). À saudação de Isabel, responderá a Mãe de Deus deixando expandir o seu coração no canto do Magnificat. Ela mostra-nos que é pela fé e na fé que, a seu exemplo, o Povo de Deus se torna capaz de exprimir em palavras e de traduzir na vida, o misterioso desígnio de salvação e as suas dimensões libertadoras no plano da existência individual e social. Com efeito, percebe-se, à luz da fé, como a história da salvação é a história da libertação do mal sob a sua forma mais radical e a inserção da humanidade na verdadeira liberdade dos filhos de Deus. Totalmente dependentes d’Ele e para Ele toda orientada pelo dinamismo da sua fé, Maria é, ao lado do seu Filho, a imagem mais perfeita da liberdade e da libertação da humanidade e do mundo. É para Ela que a Igreja, da qual é Mãe e Modelo, deve olhar para compreender, integralmente, o sentido da sua missão.

É notável como o sentido da fé dos pobres, ao mesmo tempo que possui a aguda percepção do mistério da cruz redentora, leva ao amor e à confiança indefetíveis para com a Mãe do Filho de Deus, venerada em numerosos santuários.

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