Já ouviste dizer muitas vezes que o período da juventude é aquele em que desabrocha a grande riqueza afetiva contida nos seus corações. Existe nos jovens um desejo profundo dum amor profundo, belo e grande. O Papa Francisco já o afirmou ao falar aos jovens de hoje.
São Paulo, escrevendo aos cristãos de Corínto, descreve o amor verdadeiro com estas belas palavras: «O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento» (1 Cor 13, 4-5).
O Papa depois de falar da beleza deste amor verdadeiro, exorta os jovens a rebelar-se contra a tendência de banalizar o amor, sobretudo quando se procura reduzi-lo apenas ao aspeto sexual. Muitos pregam que o importante é «curtir» o momento, que não vale a pena comprometer-se para sempre.
O jovem que descobriu a beleza do amor verdadeiro, deve evitar experiências negativas que deixam o coração ferido e triste. E lutará contra a corrente, vivendo o amor verdadeiro, que é feito de respeito mútuo, comunhão, fidelidade, responsabilidade.
O cristianismo, neste campo, não consiste numa série de proibições, mas num projeto de vida que é fonte de felicidade.
Autor
Pe. Juan Freitas