Conta um escritor que, quando era criança, lhe ofereceram um pequeno cofre. O pequeno lá ia metendo as moedas que lhe ofereciam, ansioso para que se enchesse o mais depressa possível.
Este mealheiro era especial: não se podia abrir do lado de fora. Tinha uma engenhosa que fazia com que, logo que estivesse cheio, ele se abriria por si próprio, despejando todo o dinheiro.
Todos os dias, a criança olhava para o seu estranho mealheiro, ansiosa para que se abrisse. E esforçava-se por meter lá dentro todas as moedas que lhe davam. Iria gastá-las um dia em coisas boas.
O pai observava a ansiedade do filho. Um dia, quando estava na escola, foi ao mealheiro e meteu moedas grandes e pequenas, até ele se encher. Nesse momento, entrou a criança. O que se seguiu é fácil de imaginar.
Esta história serve para falar de Deus que, com amor paterno e materno, nos enche de dons, bênçãos, auxílios, talentos e tudo com uma grande generosidade.
Nós somos o mealheiro e o pai muito generoso é Deus. Não irá certamente aumentar a nossa conta bancária mas dá-nos outros valores mais preciosos que o dinheiro. Enriquece-nos com imensos dons. Temos razões para vivermos continuamente em ação de graças.
Fonte
Jornal Cavaleiro da Imaculada
Ano 55| nº 976| julho de 2015
Autor
Pe. Pedrosa Ferreira