O Sector da Pastoral Juvenil da Diocese do Algarve apresentou, uma vez mais, a proposta e os jovens católicos algarvios voltaram a responder positivamente, não se deixando intimidar pela noite de tempestade que se abateu sobre o Algarve na passada sexta-feira.
Várias centenas de jovens participaram assim no ‘Advento Jovem’, uma atividade proposta a cada uma das quatro vigararias (grupos de várias paróquias) que constituem a diocese algarvia, que se destinou a jovens maiores de 16 anos, pertencentes a grupos a partir do 10º ano de catequese ou a movimentos juvenis, e que teve como finalidade levar os participantes a renovar o seu compromisso de acolher Jesus Cristo no Natal.
Assim, para os jovens das paróquias que constituem a vigararia de Faro (concelhos de Faro, Olhão, São Brás de Alportel e a freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo), a atividade para assinalar a entrada no tempo litúrgico do Advento realizou-se na paróquia de São Luís, na capital algarvia, com início no salão paroquial.
Presidida pelo padre Rui Guerreiro, pároco de Fuseta, Moncarapacho e Quelfes, a noite de oração foi iluminada pelas Aparições de Fátima, acontecimento que no próximo ano 2017 comemora o seu centenário. “Este ano pastoral [2016/2017] é marcado por um momento especial: a celebração dos cem anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima. Neste contexto, Portugal e os católicos vão receber a visita do papa Francisco. Vai ser um momento deveras único e especial. Por estes motivos – e porque Nossa Senhora tem um papel preponderante no Natal – escolhemos este tema, bem como a recitação dos mistérios do Rosário relacionados com Nossa Senhora”, explicou já na igreja onde se desenvolveu o encontro.
O sacerdote lembrou que “as aparições de Nossa Senhora tinham destinatário”. “Nós somos os destinatários”, evidenciou, interrogando os presentes sobre a consequência dessa mensagem de Fátima ou o nível da oração de cada um. O padre Rui Guerreiro lembrou ainda aos jovens os “dramas que atravessam o mundo” como os conflitos armados, a miséria, os refugiados ou a violência, ou aqueles que lhes estão mais próximos. “Será que somos sensíveis a eles e os colocamos na nossa oração? A tristeza de Jesus, com o mal saído das decisões dos homens, afeta ou toca a nossa sensibilidade cristã? “, questionou.
O sacerdote, que considerou o ‘Avento Jovem’ como “um momento que a todos fortalece no seguimento de Cristo”, desafiou ainda os jovens a entregarem a sua vida à proteção de Maria e a noite prosseguiu com a consagração à Virgem de Fátima, terminando com um convívio com chá e bolos.
Fonte: www.folhadodomingo.pt