«Altar de sabedoria», são um testemunho de «oração constante» e diálogo geracional
Lisboa, 21 jul 2018 (Ecclesia) – A Comissão episcopal do Laicado e da Família quer hoje valorizar a presença e o testemunho dos avós no quadro familiar apresentando-os como “altar da sabedoria”.
“Esquecer os avós é fazer tábua rasa da memória da nossa própria história familiar, das virtudes e defeitos que nos correm no sangue”, assinalam os bispos numa mensagem enviada à Agência ECCLESIA por ocasião do dia dos avós, que se celebra a 26 de julho, na memória litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, pais da Maria.
Lamenta a nota que os avós, entendidos como”uma graça” e um “altar de sabedoria”, nem sempre valorizados.
“Livres da pressa e do rendimento do trabalho, ensinam-nos a apreciar as coisas com gratidão e sabedoria. Marcados pela vida, guardam na memória ensinamentos do passado que previnem erros do futuro”.
Testemunho de “oração constante e de resistência pacífica”, podem significar, em alguns quadros familiares, a “ligação ou corrente de transmissão de valores e experiências”.
“Não fossem os avôs e avós, e muitas das nossas crianças e adolescentes estariam entregues a si próprios no que respeita à catequese, à oração e à vida cristã”.
Pedem os responsáveis da Comissão que se valorize o papel dos avós, que transportam “dádiva”, “experiência e a sabedoria do encontro e diálogo de gerações”.
“Que os avós se sintam valorizados e a sociedade lhes reserve um lugar na vida comum”, assinala a mensagem, que termina com palavras de “merecida homenagem” aos que dão “os primeiros rudimentos da fé, os abraços mais generosos e o testemunho da mais bela sabedoria”.
LS