Realizou-se em Lagos na sexta-feira e no sábado o Dia Diocesano do Acólito, promovido pela Diocese do Algarve, através do seu Centro Diocesano de Acólitos.
Depois do acolhimento na Escola das Naus, onde os participantes ficaram acantonados, e do jantar, seguiu-se a vigília de oração que, por causa da chuva, foi feita na escola e não pela praia e pela cidade até à igreja de Santa Maria, como estava previsto.
No sábado, após o pequeno-almoço e a oração da manhã, os cerca de 115 acólitos, vindos de várias paróquias do Algarve, foram divididos por 13 grupos para a realização de um peddy-paper pela cidade, partindo da igreja de Santa Maria. A atividade teve uma vertente cultural, com perguntas sobre a cidade, e outra mais formativa, com questões sobre liturgia.
Depois do almoço na Messe Militar de Lagos, regressaram à igreja para a apresentação da reflexão realizada por grupos a sete temas correspondentes a sete obras de misericórdia.
Após a apresentação, realizou-se a celebração da eucaristia, presidida pelo bispo do Algarve.
D. Manuel Quintas lembrou que o acólito “é aquele que serve”, acrescentando que “o altar também é Cristo”. O prelado destacou o “serviço dedicado, generoso, entusiasta, sempre com o desejo de fazer mais e melhor” que prestam na Igreja algarvia os acólitos. “Mas olhai que o evangelho chama-nos um bocadinho mais”, advertiu. “É muito importante, cada um interrogar-se, se não pode passar do serviço ao altar para o serviço a Cristo, entregando toda a sua vida a Cristo, consagrando-se a Ele”, concretizou.
O acólito (termo de origem grega que significa “acompanhar” ou “seguir”) ajuda o clero católico no serviço do altar, podendo também ser solenemente instituído, o que acontece no âmbito da formação para o sacerdócio.